É lamentável, eu não queria estar escrevendo tal crítica, mas vejo como necessária. Sou um grande admirador do programa CQC-Brasil, da Rede Bandeirante de Comunicação, sempre que posso me dou o direito de ir um pouco do humor de qualidade feito pelas “moscas” da imprensa. Mas percebi uma mosca infeliz no ultimo dia 07 de junho de 2010.
Danilo Gentili, humorista de qualidades sem duvida, mas que já demonstrou em outras ocasiões sua homofobia, e podem imaginar um homofóbico na maior parada gay do mundo.O infeliz começa a reportagem reduzindo um dos participantes a “coisa inclassificável.” E com linguajar preconceituoso e vulgar continua o seu trabalho. Não entrando na questão do nível cultural e moral dos entrevistados, não querendo descobrir se é certo ou vulgar, se é bonito ou horrendo as fantasias, mas detendo no mérito da ideologia do evento: Luta por direitos e contra preconceitos.
No ano de 2008 o repórter Oscar Filho, também integrante do CQC, fez uma reportagem humorística na parada Gay, contudo sem ser ofensivo. O problema é que na televisão acostumaram a fazer humor com a condição homossexual da pessoa. Até quando vamos conformar que a figura do gay não é um feliz objeto de humor? Além de homoafetiva a pessoa tem inúmeras característica, que a define como pessoa. Se a mídia televisionada, que é o veiculo de informação mais acessado no Brasil, não passa respeito a dignidade gay não podemos esperar muito da aceitação popular.
Mais uma parada gay se foi. Aproximadamente 3 milhos de pessoas nas ruas “gritando por direitos”. Mais barulho do que ação. O gay novamente
Sem pensar em uma inclusão social do gay, mas uma inclusão familiar. Como esta sendo a aceitação dos mesmos quando são surpreendidos pelo choque de serem o que é contra as expectativa dos pais? Como vai o psicológico desses seres humanos, tão importantes como o restante da sociedade? Gay vestidos ou transvestidos, que por nada deixam de serem pessoas, e não são coisas, viu Senhor Danilo Gentil, não se você quisesse.
Escolha ou parte da natureza, pecado ou virtude de auto-aceitação, rapaz masculino ou não, moça feminina ou não, não importa a condição, o que importa é que todos sejam respeitados assim como se dão o respeito. Direitos humanos, simplesmente direito. Nada mais e nada menos do que isso
