sexta-feira, 19 de março de 2010

Prova filosófica da existência de Deus (Theos)


Conceitos centrais da Metafísica e Teoria do Conhecimento em Aristóteles

A metafísica atistotelica reformula a noção de ser. Essa noção era já vista por Parmênides e pelos seguidores da escola eleástica de modo unívoco, o Ser único “o que é –é que é.” Aristóteles substitui a idéia de unívoco por ANÁLOGO, isto é o ser dotado de diferentes sentidos, porém participantes no ser. Metafísica é o estudo do ser enquanto ser.

Partindo da experiência ( dos dados sensíveis, ou uso dos sentidos), se conhece o ser nos eu modo particular, isso classifica como Conhecimento Empírico, e logo induz ao conhecimento do ser na sua forma universal, assim ser forma a ciência.

As ciências lidam com o tipo particular de ser, mas a metafísica com o Ser universal. É ela, a metafísica, a primeira filosofia. Deve-se conhecer as causas e os princípios das substancias dos seres, pois todos os seres são constituídos de substancias. Conhecer o que é anterior consiste em conhecer todo o resto.

Quando buscamos o primeiro principio temos o direito e o privilegio de conhecer a verdade sem precisar de demonstrações, é o conhecimento radical (ir a raiz). Encontrar o primeiro é encontrar o que lhe é próprio, seus atributos essenciais, opostamente aos seus atributos acidentais.

A Potência, o Ato, o Movimento

Aristóteles adota esses termos para evitar contradições quando se refere ao conhecimento do ser, elabora a compreensão analógica do ser. Ser não é apenas o que já existe, em ATO, mas aquilo que pode vir a ser, a POTÊNCIA. Assim, sem contrariar o principio lógico explica que uma substancia ( o SER) apenas apresenta em um dado momento cartas características, e em momento diferente características diferentes.

Vamos exemplificar para melhor entendendo: a folha de uma arvore que ora é verde torna-se amarela sem deixar de ser folha. O ser da coloração amarela estava existente na folha mesmo quando ela era verde, só que em potencialidade.

O que a faz folha é a substancia, e não o acidente (no exemplo aqui “amarelo e verde” seriam os acidentes.) Essa transição de acidentes (de verde ao amarelo) é o movimento. O movimento dura enquanto houver potencialidade no ser, cessando quando o ser expande sua potencia máxima se atualizando plenamente.

O entendimento é simples e lógico: o ATO é o que é, a POTÊNCIA o que ele pode vir a se tornar, e o MOVIMENTO é a passagem de potencia para ato.

Concepção de Causalidade

Causa é tudo o que contribui para a realidade de um ser. Causa material (aquilo que uma coisa é feita). Causa formal (a forma que a matéria tem, é o que dá identidade o ser). E Causa fina. ( mais entendida na palavra finalidade, é o projeto de atualização do ser, qual a forma final que o ser terá depois de todo o movimento.)

A causa formal está intimamente ligada à causa final, pois seria sempre em vista de um fim que os seres se transformam. Em exemplo, um homem tem a idéia de fazer uma estatua de uma mulher na argila, pega a matéria prima e escolta sua intenção, da a forma de um corpo feminino aquele barro. A idéia de dar forma a estatua fez com que ele passasse estatua de potencia a ato. Causa matéria argila, a matéria que a estatua foi feita, causa formal a forma de um corpo feminino, e causa final: a estatua pronta, como foi a finalidade do artista.

Metafísica do Theos

Aristóteles não admite que o mais possa vim do menos, que o superior venha do inferior, ou seja, que a potencia por si só conduz a ato. Haveria uma ação encadeada e hierarquizada superior ao ser, seria um motor primeiro, o Ser que gerou todos os outros seres e seria superior por esse fato.

Logo, a causa e o principio primeiro do ser são divinos. O Theos é ativo na potencialidade universal. Theos é divino que não será superado por nem por outra ciência. Então a metafísica seria relacionada com as coisas divinas, tornando-a supra-sensível, uma ciência de predileção verdadeira.

Ítalo Alessandro 19/03/2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

Programa Conexao Reporter - Pedofilia Igreja Católica

Deixo que os vídeos falem por si.
Não é uma mera implicância com a Igreja, é a realidade que diz que não estamos tratando mais de um problema religioso, mas de um problema moral. Problema simples não, crime. Crime por parte de onde deveríamos esperar disciplina e correção. A Igreja Santa que não se levante a tempo, por que se não o lobo vai devorar ate a ultima gota de sangue das ovelhas. Se já não houver devorado.
Triste realidade.

Ítalo Alessandro