quarta-feira, 22 de julho de 2009

Flash Mob - No Pants!


Quando penso que a nossa cultura esta evoluindo, na verdade ela vaga no vazio, reflexo dos “não-objetivos” buscados. Fiquei espantado com o movimento chamado Flash Mob que marcam encontros pela internet e se reúnem para realizar, como eles dizem: ações sem fundamento. Recentemente esse grande grupo se encontrou no metrô da cidade de São Paulo para o que eles chamaram de: no Pants, traduzindo do inglês: “sem calça”. Neste dias entram todos no metrô e “abaixaram as calças”. Rapazes e moças, homem e mulheres, todos ficaram sem a vestimenta inferior e agiram naturalmente, lendo revistas, sentados nos bancos como se tivessem fazendo algo rotineiro. Absurdamente ridículo.
Segundo o que li na internet esses eventos já estão acontecendo em vários outros países. Na Europa os “Flash Mob” já ficaram estagnados em locais públicos durante alguns minutos como se fossem estatuas, outra vez tomaram café comunitário dentro do aeroporto em espécie de piquenique.
A definição real do grupo “Flash Mob” é: pessoas que fazem ações voluntariam sem objetivo lógico racional. É um ato de manifesto em publico de forma ridícula e às vezes imoral, como foi o caso do fato do metrô em São Paulo. Uma manifestação para aparecer prendendo a atenção de outros, provocando risos e expressando o vazio de sua cultura. Em outras palavras Flash Mob é um “mico planejado e publico.” Mais uma vez eu uso o adjetivo mais correto para definir os Flash Mob: ridículos.
Não sei para o resto das pessoas, mas para mim é totalmente irracional fazer uma ação sem ter em vista um ponto de chegada. É como você sair de casa sem saber aonde ir, jogar cartas sem saber o que fazer para prosseguir o jogo, não conseguir responder por que estuda, por que trabalha, por que come, por que dorme... Esse pensamento poderá deixar o homem em um estado abaixo dos animais.
Estão agindo sem a razão e sem o instinto, por que ate mesmo o instinto tem uma lógica por traz. Concluo mais uma verdade: os Flash Mob são menos do que burros. O que reina nos animais é o instinto lógico da natureza que os faz organizados, apesar da condição de irracionais. Agora se os homens querem viver distante da razão, que por si só é lógica, e do instinto animal, que é a lógica da ordem natural, então ele perde todo o eixo de existir e acabará sem saber o que fazendo neste mundo. Não vivem, meramente existem. Viver sem objetivo é como querer mergulhar em um rio que não tem água.
Quem já experimentou a sensação de estar fazendo uma ação que não contribuiu em nada e para nada certamente sabe o desgosto de invalides. Quem pratica ações sem fins acabara se sentindo inútil, porque como diz a filosofia: para tudo existe um fim útil.
Uma mãe de família analisada no contexto de suas obrigações como mãe e esposa certamente têm uma finalidade em suas ações, seguindo esse raciocínio chegaremos à missão dela, e mais afundo descobriremos a motivação que ela tem em viver. Como no exemplo da mãe de família podemos ver o de tantos outros, como o estudante para estudar, o policial para a segurança publica, o governante para presidir, e etc.. Eis a ordem moral que vai causa equilíbrio social.
Pensemos. A vida não é o caminho, a vida é o caminhar. Quando o individuo toma consciência que existe, ou seja, que ele esta no caminho, é preciso que ele responda para si: Essa estrada leva a todos os lugares, mas onde eu quero chegar? Sabendo onde quero chegar eu preciso saber ainda, como vou caminha? E sucessivamente encontrará outras perguntas dentro das próximas respostas, como por exemplo: se eu sei onde quero chegar e como chegar, é agora preciso descobrir onde encontrar forçar para chegar.
Não pensem que viver é responder todas essas questões, ao contrario é se perguntar sempre encima de respostas e responder-las quando pode. Mesmo que o homem não consiga responder com precisão quem ele é e qual a sua missão, ele entrará crises existenciais, imagina insistir conscientemente agir sem objetivo. Isso também diz respeito a suas ações.
Ate mesmo a diversão precisa ser feita partindo de um ideal, isso é: sair visando um ponto de chegada. Eu nunca nem ouvi dizer que um trem partiu da ferroviária sem seguir um trilho. Homens, sem trilhar um objetivo vocês não vão a lugar algum, a não ser ao certeiro acidente existencial.
Disseram: “A vida começa tirando as calças, então tirar as costas nunca é uma bobagem”. e ainda “viva o conforto a baixe as calças.” Francamente, ao contrario da boa-cultura que forma a identidade social de um povo essa louca cultura deforma.
Vergonhoso comportamento Flash Mob. Intolerável, ridículo e fora da nossa natureza racional. Vou anexar aqui um vídeo, engraçado é verdade, mas que relatará melhor a gravidade dessa brincadeira de mau gosto. Repensemos na nossa vida, talvez os vagões dos nossos dias caminhem sem trilhos e não estejamos esperando um acidente que certamente acontecerá se o trem da nossa vida estiver neste curso. É preciso em tudo ter um ponto de partida e um objetivo de chegada, não se engane: “o que se leva dessa vida é a vida que se leva”





Ítalo Alessandro
04/2009

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