quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Eu te amo! Eu te quero bem...


II PARTE
ANÁLISE MÚSICA " NÃO QUERO DINHEIRO " Tim Maia.





Conhecemos o amor pelos seus efeitos. “Mostra-me o fruto e conhecerei qual é a árvore.” Mais do que isso, no fruto está inserido a dedicação que a árvore lhe deu, se é um bom fruto é por que a árvore encontrou em seu solo a força necessária para gerar com saúde o fim de sua existência. Digo isso pensando nas conseqüências boas e más que um amor pode ter.
Vendo o amor como o sentimento e o mistério maior da pessoa humana, e na fé em um Deus definido como “Amor”, concluímos que o “bem” será sempre o objetivo da aplicação de um amor sadio. Todo amor verdadeiramente e sadio promove o bem como missão e conseqüência. Quando dizemos: eu te amo, é por que professamos em palavras que desejamos o bem e promoveremos esse bem para a pessoa vítima do seu amor. Não penso ser certo dizer que o amor é um simples sentimento, e muito menos uma escolha. Digo então que o amor é um mistério vivificante na alma humana. Existem as vezes que não entendemos de onde ele vem, mas sabemos que está em nós, não queremos racionalmente senti-lo, mas ele nos impele a sonhar e a buscar o objeto desejado. Para quem crer em Deus não é fácil entender que o amor começa exclusivamente onde fomos primeiro amados. Não é por acaso que poeticamente e teologicamente definimos o ser criador e superior da humanidade como “Amor”, afinal toda a pessoa humana tente a se render ao mistério de amar e ser amado. Em uma sabia investigação filosófica chegaram à idéia que o auto máximo da sabedoria se encerra no BEM, “O mundo das idéias e o Bem como objeto.” Não é nada diferente com o amor que vê como fim último o Bem. Se o que você sente e pratica tem como prioridade promover o Bem, afirmo com toda certeza que é o amor mais puro e verdadeiro que alguém pode ter.



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